quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
É Peixe! ou O que tem de bom na Rede - 7
Para criar as montagens basta escolher o cenário - ou a celebridade - e selecionar uma foto, em jpeg, de seu computador. Também é possível gerar a imagem a ser usada a partir da sua webcam. No próximo passo, é só fazer as adaptações necessárias - enquadramento do rosto e cor da foto - e salvar. Para salvar a foto é preciso fazer um cadastro simples, com nome e email apenas.
Essas foram as minha experimentações:
Em tempos de Natal, o FaceinHole também quebra um galho e envia cartões-postais aos seus amigos. Você pode enviar por email ou mesmo imprimir os arquivos para entregar em mãos. Um dos meus já está pronto.
Vá lá produzir os seus e divirta-se!
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domingo, 31 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
Licença Olímpica
O game faz parte da estratégia de divulgação do filme Disaster Movie, que tem estréia mundial marcada para o próximo dia 29. (É mais um daqueles besteróis americanos que parodiam os filmes e as personalidades mais badaladas da temporada, incluindo a pobre Amy Winehouse).
P.S. Winehouse não é nenhuma atleta, mas seria uma conquista olímpica se ela conseguisse tirar o marido da prisão!
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
A Magia do Vermelho
Às vésperas de completar 70 anos do lançamento de O Mágico de Oz, o rubro fascínio dos sapatos de Dorothy chegou também à moda. Mais de uma dúzia de grandes estilistas - dentre eles Manolo Blahnik, Moschino e Oscar de la Renta - já produziram croquis em que se tenta chegar aos sapatinhos vermelhos ideais para a mulher contemporânea. Tudo baseado na fantástica história de Oz, seu mágico, a menina carregada pelo tornado, a fada boa e a bruxa má: tem que ter a magia, tem que ter o brilho, tem que ter o encanto dos mágicos sapatos vermelhos. Algumas tentativas já foram apresentadas:
São lindos, mas há que se ter cuidado extremo no manuseio. Vide o que aconteceu com a orfã de Andersen e com a "quase quarentona" desiludida de Caio Fernando Abreu. Dorothy e sua mágica batida de calcanhares são apenas uma exceção.
sábado, 19 de julho de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
A obra-prima do Superman
Informações adicionais:
Em algum lugar do passado (Somewhere in Time), 1980, direção de Jeannot Szwarc, roteiro de Richard Matheson, baseado em obra do mesmo autor.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Bajulação Explícita
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Hoje é Bloomsday!
Em poucas palavras, ele narra os acontecimentos de um dia na vida de Leopold Bloom, um irlandês tão comum que chega a ser fora do comum: gosta de passear pelas ruas de Dublin, sem fazer coisa alguma, apenas pensando um monte de besteiras em situações vexatórias (aqui o fluxo de consciência revolucionou a literatura); não sabe beber muito bem, porque se sente estranho quando embriagado, o que acaba excluindo-o do convívio de seus patrícios, já que todo irlandês é um bom beberrão (todos o apontam como um homem muito esquisito); tem uma esposa, Molly Bloom, de quem leva severos chifres; tem uma filha adolescente, Milly, que guarda um sério talento para fotografia, e de quem Bloom sente exagerados ciúmes - assim como sente pela esposa adúltera; e os poucos "amigos" que considera, falam mal dele pelas costas. Até aí, tá tudo muito bom, tá tudo muito bem... Uma história como outra qualquer em meio à tantas contadas pela Aventura Humana na Terra. Mas o enredo simples ganha ares incomuns quando Bloom conhece o angustiado Stephen Dedalus - que muitos têm a séria impressão de que se trata do alter-ego de Joyce - um jovem médico cheio de problemas que acaba ouvindo de Bloom o conselho de que a solução para tais problemas é partir - assim como Joyce só conseguiu escrever Ulisses após bons anos de exílio em Trieste-Zurique-Paris, bem longe de sua Dublin natal. Sacou o trocadilho de situações?
Todas as histórias e acontecimentos de um intervalo de 24 horas da vida de Bloom, o dia 16 de junho de 1904, são esmiuçados, com riqueza de detalhes (até um tanto escatológicos), nas cerca de mil páginas do colosso de Joyce, Ulisses. E por muito tempo, o dia 16 de junho tem sido lembrado como o Dia de Bloom ou, simplesmente, Bloomsday.
Virou data nacional na Irlanda! Mundo a fora, os amantes da literatura cultivam a tradição. Há festas grandes de Bloomsday inclusive no Brasil - uma muito famosa em São Paulo, outra tradicional em Porto Alegre e outras menos conhecidas, mas não menos importantes, como o Bloomsday de Brasília. Aqui na city, um grupo de amigos não chega a comemorar, mas sempre lembra a data e a inspiração que Joyce-e-Bloom-e-Dedalus-e-Molly nos dão. É a esses amigos que dedico essa postagem: a eles dedico o dia 16 de junho de 2008. E dedico a lembrança viva de que, apesar de distantes, continuamos amigos.
domingo, 15 de junho de 2008
Duendes... de novo
Até no meio da irresponsabilidade das autoridades italianas quanto à questão do lixo que toma as ruas de Nápoles, alguém teve um lampejo de lembrança do anão perdido... Onde será que ele foi parar...?
Informações quentes deram conta de que ele teria aterrisado na Itália, ainda aproveitando a passagem por Nápoles. Recentemente, argentinos foram aterrorizados pela presença de um duende que andou visitando a cidade de General Güemes. Um vídeo publicado no YouTube dá veracidade à pista.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Desespero desesperador
Piadas a parte, a situação entre Tibet e China é complicada. Em primeiro lugar, pela cara-de-pau do governo chinês, que insiste em afirmar que o Tibet "pertence" à China desde o século 13! (Qualquer estudante de ensino médio sabe que a área foi anexada à República Popular da China depois de uma invasão ordenada por Mao Tse Tung, lá pelos idos de 1950... se bem que há um conflito anterior, mas não se justifica). Em segundo lugar, pelo desespero que agora abate os tibetanos, reconhecidos mundialmente pela paciência e espírito zen que carregam - um benefício direto da religião oficial do local, o Budismo Tibetano.
Os protestos se espalharam pelo globo, com manifestações cada vez mais violentas. A festejada passagem da tocha virou motivo de reuniões públicas contra os Jogos Olímpicos da China. San Francisco, Buenos Aires e Londres deram um apoio significativo (regado a muitos loucos manifestantes) ao Tibet e contra a China. Em Paris, conseguiram apagar a tocha! Cidades da Ásia, como a japonesa Nagano, já desistiram de receber a tocha e passaram a batata quente a quem interessar possa. Enquanto isso, na "sala de justiça", o governo chinês só sabe culpar o pobre Dalai Lama de comandar os protestos mundiais: estão tentando fazer de um santo o próprio diabo. E entre tantos acontecimentos loucos, tristes e absurdos fica a dúvida: será que as Olimpíadas da China vingam? E será que o Tibet sai dessa? Nessa altura do campeonato, tudo o que se pode esperar é que a corrida atrás da tocha - para apagá-la - vire esporte olímpico.
domingo, 6 de abril de 2008
Será?
Sorte de hoje: Você passará em uma prova de fogo que o tornará mais feliz.
Na minha cabeça
Será que o termo "prova de fogo" inclui as chatíssimas situações cotidianas?
Tomara...
segunda-feira, 31 de março de 2008
Se a moda pega... parte 5
Não, não foi na Jamaica Brasileira, na Ilha do Reggae - ou São Luís do Maranhão. Foi no Rio de Janeiro, naquele bairro de classe alta-altíssima, onde os moradores pagam por um serviço de segurança pública exclusivo... E para entrar lá tem quem pagar pedágio dentro do mesmo município... esse mesmo, o Recreio dos Bandeirantes, bem ali, na Barra.
A prisão do homem, de 33 anos, foi feita após denúncia anônima de vizinhos. Segundo a polícia, ele também tinha um livro sobre o plantio da espécie, além de uma quantia "preparada" da erva.
Mas tudo tem um porém... especialmente se você for morador do Recreio: sim, ele foi liberado. E deve responder pelo crime de plantio e consumo da droga em liberdade. Se fosse morador de algum morro...
sexta-feira, 28 de março de 2008
Um olho gigante na tela
Este eu assisti muito por acaso, há uns 15 anos (olha que não passei dos 26...) em uma noite de insônia - já presente em tão tenra idade! - numa dessas "sessões de gala" ou "corujões" da vida. Conta a história de uma cidade do interior da Inglaterra em que uma série de assassinatos começa a assustar os moradores, especialmente por uma particularidade nas preferências do assassino: ele só mata mulheres com alguma deficiência física.
O clima do filme é de um clássico noir, em P&B, com muitas sombras, tempestade lá fora - com direito a raios, trovões e estranhas ventanias - e suspense alcançando picos extremos. Enquanto a mocinha caminha, lépida e fagueira, pela escadaria da mansão ou mesmo pelos jardins da propriedade, tem sempre uma figura anônima a observá-la, estudando um bom momento para o ataque fatal. Encontrei no YouTube um trecho do filme em que se percebe nitidamente o mistério e o medo que envolvem a história. Dá para vê-lo clicando aqui.
O filme foi inspirado no romance da escritora Ethel Lina White, que acabou virando roteirista de cinema. Entre outros roteiros interessantes que escreveu, está também A Dama Oculta, filme de 1938, dirigido por Alfred Hitchcock - ainda no seu período pré-Hollywood.
Será que alguém, além de mim, lembra deste filme?
terça-feira, 25 de março de 2008
Um cast para Hitchcock
Renée Zellweger em Um Corpo que Cai (1958)
Naomi Watts em Confissões de uma Ladra (1964)
Gwyneth Paltrow e Robert Downey Jr. em Ladrão de Casaca (1955)
Charlize Theron em Disque M para Matar (1954)
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Marion Cotillard em Psicose (1960)
Qual destes jovens talentos de Hollywood cairia nas graças do diretor perfeccionista? Confira outras fotos do ensaio aqui. Claro que o YouTube não deixaria isso de fora do acervo, né? Aqui tem um vídeo sobre o ensaio da Vanity Fair.
domingo, 23 de março de 2008
Arthur C. Clarke e o melhor da Ficção Científica no Cinema
4 - E.T. - O Extraterrestre, de Steven Spielberg. Cheio de imagens que podem ser consideradas ícones do cinema (como a usada no cartaz ou aquela em que uma luz se acende na ponta do dedo do ET), é daqueles filmes meio arrebatadores para as crianças. E eu assisti justamente quando era criança... Em uma visita de exploração pela Terra, um ET é esquecido pela nave espacial em que viajava e logo é encontrado pelo menino Elliot, que vira seu amigo, protegendo-o de todas as maneiras para que não seja estudado como cobaia extraterrestre pelo serviço secreto americano. As capacidades telecinéticas do ET e o dom de voar dão o toque mágico necessário para fazer dos ET's seres completamente confiáveis (pelo menos para mim).
5 - Laranja Mecânica , de Stanley Kubrick. Numa Londres de um futuro não especificado, uma gangue de delinqüentes liderada por Alex, aterroriza a cidade com atos de ultraviolência - incluindo aqui agressão a mendigos, estupros e invasões a residências - sempre ao som de música erudita (Beethoven, de preferência). Mas o líder do grupo é preso e submetido a um tratamento experimental de reabilitação cruel, que o deixa completamente indefeso contra a violência cotidiana do mundo normal. Um clássico.
A morte de Clarke - Arthur C. Clarke morreu na última quarta-feita, dia 19, aos 90 anos de idade, na cidade de Colombo, Sri Lanka. Fã ativo da ficção científica, escritor e divulgador científico, Clarke morreu mantendo os olhos no futuro. Não foi à toa que em dezembro do ano passado, tornou público três desejos em que acreditava ardentemente: que o mundo deixasse sua dependência do petróleo, que a paz no Sri Lanka fosse estabelecida e que finalmente os ETs fizessem algum contato com a Terra.
segunda-feira, 17 de março de 2008
Sobre Lendas Urbanas, Duendes Saltitantes e outros absurdos
Essas são apenas algumas das muitas histórias que povoam o chamado "imaginário coletivo" popular e acabaram denominadas lendas urbanas. O ponto em comum entre elas é que todas são histórias de caráter fantástico ou sensacionalista, quase folclóricas, mas amplamente divulgadas, seja de forma oral, por email ou até mesmo pela imprensa. Normalmente, são narradas como fatos acontecidos com "um amigo de um amigo" ou então por "um conhecido". Assim, a tal garota loira suicida citada logo acima se transformou na famosa Loira do Banheiro; Paul McCartney morreu em 1966 e foi substituído por um sósia; Elvis não morreu - foi abduzido - e é melhor prestar mais atenção nas crianças porque tem um famigerado Homem do Saco circulando por aí, à procura de meninos e meninas mal-comportados.
Uma das lendas urbanas mais célebres e conhecidas acabou parando num filme de nome sugestivo, o risível Lenda Urbana, que virou até trilogia de Hollywood! Uma incauta qualquer é seduzida em uma festa noturna por um desconhecido, terminando a noite enfiada numa banheira de gelo e ao acordar morrendo de frio descobre, perplexa, que teve um de seus rins extirpado por uma quadrilha de tráfico de órgãos capitaneada pelo facínora sedutor. Sim, tudo isso acontece no filme: em poucas palavras, a cena do rim, que faz parte do segundo filme da série, é simplesmente horrorosa.
Mas lenda urbana que se preze tem que assustar - ou pelo menos causar alguma repulsa em quem a ouve. Por estes dias, em Manaus, a lenda urbana da Loira do Carro Preto, exaustivamente divulgada por programas policiais das emissoras de tevê da cidade, motivou um quase-linchamento numa delegacia da capital amazonense, provando que a tal história é das boas! A lenda conta que uma loira que dirige um carro preto pela cidade, acompanhada por um homem, anda à cata de crianças para roubar-lhes os órgãos. Ao saber que uma mulher, loira, dirigindo um Fox preto, havia sido presa junto com um homem, após perseguição policial, uma multidão se dirigiu ao 18º DP de Manaus para conhecer, de perto, a mulher de quem a lenda falava. De acordo com a Folha Online, quando os suspeitos chegaram à delegacia, cerca de mil pessoas já estavam na frente do distrito para "pegar" a suposta ladra de órgãos. Enfim, acabou-se apurando que a loira era suspeita de traficar drogas, e não órgãos de crianças, e ainda foi libertada por insuficiência de provas. Um menino, levado à delegacia pelos pais, aguardava a pessoa que, segundo o garoto, havia tentado raptá-lo dias antes. Ao ver a tal loira, disse que a reconhecia. Em seguida, mudou a versão.
Há outra boa lenda rolando por este mundinho à fora. Ela anda arrepiando até o último fio de cabelo dos nossos hermanos - mas essa história já quer extrapolar o limite do racionalmente aceitável: um duende teria aparecido a um grupo de jovens numa cidade do interior da Argentina. Para provar o acontecido, um dos rapazes filmou tudo com a câmera de seu celular. O vídeo, com péssima qualidade de imagem, já foi parar no YouTube. Verdade? Armação? Ou só mais uma lenda urbana? Seja o que for, não há quem consiga botar na cabeça dos moradores da cidade de General Güemes que o vídeo exibindo um "serzinho" saltitante e vestido à caráter não prova em nada a existência do ente sobrenatural. Dê uma olhada no "vídeo" e tire suas conclusões.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Macho grávido? Só em Dracon!
A aventura de ficção científica, dirigido por Wolfgang Petersen, conta a história de uma guerra galática travada entre a Terra e o planeta Dracon. Em uma das tantas batalhas, o piloto humano Willis Davidge, interpretado pelo ator Dennis Quaid, faz um pouso forçado num planeta estranho e desabitado, mas logo descobre que há um draconiano morando por lá, o Jeriba Jerry - ele acabou parando no planeta estranho da mesma forma que o terráqueo.
Teoricamente os dois são inimigos e se enfrentam como tal durante boa parte do filme, mas o episódio em que o humano quase é tragado por um monstro escondido num buraco no meio da areia e tem sua vida salva pelo alienígena, muda toda a história e os dois acabam descobrindo o óbvio: num planeta isolado, inóspito e hostil como o que se encontram, o melhor a fazer é unir forças para se manter vivo. Superado o ódio mortal, os dois viram bons amigos. E é aqui que a história fica interessante. Tão interessante que o termo "aventura de ficção científica" é pouco para classificar o filme: acho que ele pode ser encarado como drama também, tantos são os conflitos psicológicos vividos pelos personagens. Fora que o draconiano Jerry, vivido pelo irreconhecível Louis Gosset Jr, é um réptil-alienígena cheio de particularidades. Para começar, ele fala como se fosse um gato ronronando - passei dias tentando imitar a fala dele. E não pára por aqui, tem coisas mais loucas: ele fica grávido! E mostra uma senhora barriga para um estupefato humano, macho, que se acostumou a ver mulheres engravidando para perpetuar a espécie. Jerry explica a Willis que os draconianos são hermafroditas: olha o parafuso que dá na cabeça do terráqueo! Felizmente ele aceita aceita a situação e até faz o parto do draconianozinho - ainda ajuda a criá-lo como seu filho. Inacreditável! Uma verdadeira lição de tolerância. No Youtube encontrei um vídeo que retrata exatamente esse diálogo.
Vale à pena recordar esse filme que ninguém lembrava, mas eu ainda lembro bem... E adorei saber que dá para tê-lo em casa.
quinta-feira, 6 de março de 2008
"Músicas para OUVIR depois de um pé na bunda" e "Músicas para NÃO OUVIR depois de um pé na bunda"
Há umas duas semanas estive quebrando o galho de um amigo que viveu uma desilusão amorosa e passei uns dois dias atacando de conselheira sentimental. Em meio às conversas entrecortadas por choros convulsivos e frases tipo “a minha vontade é só morrer”, surgiu em mim uma modesta tentativa de içar aquele ego que andava lá pelo fundo do poço: acabei imaginando um top five de músicas que NÃO se deve ouvir depois de levar um fora ou um pé na bunda. Mas, como diria o Inagaki, tergiverso. E por falar no japa, ele escreveu um texto que me lembrou bastante o coração partido de meu amigo. Ah! O tratamento para desilusões amorosas também inclui uma lista de músicas que se deve ouvir para melhorar o ego e a auto-estima. Enfim.
Top 5 músicas para OUVIR depois de um pé na bunda
1 - Apesar de você, de Chico Buarque – a inspiração do Divino Chico para essa música foi um triste momento político do país. Mas tristeza por tristeza, ela pode virar um anestésico para corações partidos se a repetirmos muitas vezes, especialmente aqueles versos lá do finalzinho... (“Apesar de você amanhã há de ser outro dia / Você vai se dar mal, etc e tal / lá-lá-lá-lá-lái-á...”)
2 - I can see clearly now, de Jimmy Cliff – além dessa música dar uma vontade danada de dançar, os versos podem ser muito encorajadores para um coração partido ("I Can see clearly now the rain is gone / I can see all obstacles in my way / Gone are dark clouds that had me blind / It's gonna be a brigth / bright sunshiny day...")
3 - I will survive, de Gloria Gaynor – o hit pode até ter virado Hino Gay depois de filmes como “Será que ele é” e “Priscilla, a Rainha do Deserto”, mas a verdade é que essa música é um corolário aos que sobreviveram a qualquer decepção amorosa, enumerando todas as fases vividas após um abandono, desde o medo, a insistência em se machucar, o renascimento e um reencontro triunfante com o "ex" em que já se pode esnobá-lo bastante (Oh now go / Walk on the door / Just turn around now / You're not welcome anymore / Weren't you the one / Who tried to break me with desire? / Did you Think I'd crumble / Did you think I'd lay down and die? Oh not I / I will survive...")
4 - Do lado de dentro, Los Hermanos – os hermanos também fizeram uma música bem tristinha e cheia de rancor, falando de castelos e universos românticos, mas depois o coração partido dá uma reviravolta e mostra que é macho o bastante para dar a volta por cima ("Que é pra esquecer de uma só vez / que esse castelo só me prendeu, viu? / Mas hoje o universo se expandiu / E aqui de dentro a porta se abriu...")
5 - 21 Things That I Want In a Lover, Alanis Morrissete – aqui, depois de partirem seu coração, a canadense faz questão de simplesmente espicaçar qualquer pretendente seu, deixando bem claro todas as 21 coisas que espera que um amante tenha e se não tiver, meu bem, caia fora! E pressa para encontrar outro é uma coisa que ela não tem ( “I'm in no hurry i could wait 4ever / I'm in no rush cause i like being solo...”)
Top 5 músicas para NÃO OUVIR depois de um pé na bunda
1 - Atrás da porta, Elis Regina - Muito triste essa música! Ouvi-la só dá vontade de cortar os pulsos. Não ouça em hipótese alguma. Olha só os versos iniciais: “Quando olhaste bem nos olhos meus / E o teu olhar era de adeus / Juro que não acreditei, eu te estranhei / Me debrucei sobre teu corpo e duvidei / E me arrastei e te arranhei / E me agarrei nos teu cabelos...” Credo!
2 – Suedehead, Morrissey – o Morrissey é o rei da fossa! Pensar nele já dá uma dor no coração. As batidas das músicas dele são todas iguais e igualmente tristes. Lembra um dia cinzento
3 – Angie, Rolling Stones – triste, muito triste. A letra é um convite à desistência de qualquer coisa. (“With no loving in our souls and no money in our coats / You can't say we're satisfied”…)