segunda-feira, 31 de março de 2008

Se a moda pega... parte 5

Não, não foi na Jamaica Brasileira, na Ilha do Reggae - ou São Luís do Maranhão. Foi no Rio de Janeiro, naquele bairro de classe alta-altíssima, onde os moradores pagam por um serviço de segurança pública exclusivo... E para entrar lá tem quem pagar pedágio dentro do mesmo município... esse mesmo, o Recreio dos Bandeirantes, bem ali, na Barra.

A prisão do homem, de 33 anos, foi feita após denúncia anônima de vizinhos. Segundo a polícia, ele também tinha um livro sobre o plantio da espécie, além de uma quantia "preparada" da erva.

Mas tudo tem um porém... especialmente se você for morador do Recreio: sim, ele foi liberado. E deve responder pelo crime de plantio e consumo da droga em liberdade. Se fosse morador de algum morro...

Se a moda pega... caraca!
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Fonte: Folha Online

sexta-feira, 28 de março de 2008

Um olho gigante na tela

Da série Filmes que Ninguém Lembra

Este eu assisti muito por acaso, há uns 15 anos (olha que não passei dos 26...) em uma noite de insônia - já presente em tão tenra idade! - numa dessas "sessões de gala" ou "corujões" da vida. Conta a história de uma cidade do interior da Inglaterra em que uma série de assassinatos começa a assustar os moradores, especialmente por uma particularidade nas preferências do assassino: ele só mata mulheres com alguma deficiência física.

Nesse cenário surge Helen, a dama de companhia de uma rica senhora, moradora de uma formidável mansão vitoriana, ideal para a ação de assassinos loucos. Helen é muda desde a infância e invariavelmente entra na mira do serial killer. O avanço da história deixa claro que o assassino vive na estranha mansão, onde tem uma escadaria em espiral. É lá que "ponto de vista" da câmera mostra o olhar do assassino desconhecido observando a mocinha sem palavras. Vez por outra, um imenso olho enche toda a tela - o olho do psicopata a observar sua próxima vítima. Este fulano olho é uma das lembranças que mais se fixou em minha memória e, não por acaso, ele foi parar em um dos cartazes do filme, uma produção de 1945!

O clima do filme é de um clássico noir, em P&B, com muitas sombras, tempestade lá fora - com direito a raios, trovões e estranhas ventanias - e suspense alcançando picos extremos. Enquanto a mocinha caminha, lépida e fagueira, pela escadaria da mansão ou mesmo pelos jardins da propriedade, tem sempre uma figura anônima a observá-la, estudando um bom momento para o ataque fatal. Encontrei no YouTube um trecho do filme em que se percebe nitidamente o mistério e o medo que envolvem a história. Dá para vê-lo clicando aqui.

O filme foi inspirado no romance da escritora Ethel Lina White, que acabou virando roteirista de cinema. Entre outros roteiros interessantes que escreveu, está também A Dama Oculta, filme de 1938, dirigido por Alfred Hitchcock - ainda no seu período pré-Hollywood.

Será que alguém, além de mim, lembra deste filme?

terça-feira, 25 de março de 2008

Um cast para Hitchcock

É lugar-comum afirmar que o grande Alfred Hitchcock foi um cineasta cheio de "rituais" na hora de rodar seus filmes: suas rápidas aparições, geralmente no início deles; a escolha (a dedo) do elenco; a fixação em loiras angelicais - que depois se mostravam um tanto demoníacas - as estranhas relações entre mães e filhos, como Norman Bates e a mãe morta, em Psicose; além do perfeccionismo exacerbado, viraram marca da sua filmografia.

Dentre as muitas manias, uma foi foco da edição de março da revista norte-americana Vanity Fair: a escolha apurada dos atores rotineiramente feita pelo diretor inspirou o ensaio Hitchcock Portfolio, em que 21 atores da geração hollywoodiana pós-Hitchcock foram convidados para reviverem cenas marcantes de filmes marcantes realizados pelo inglês naturalizado norte-americano. Se ele tivesse sobrevivido àquele abril de 1980, quem, hoje em dia, seria aprovado pelos rigorosos critérios hitchcockianos? Eis o resultado da investigação.

Scarlett Johansson e Javier Barden em Janela Indiscreta (1954)


Jodie Foster em Os Pássaros (1963)
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Renée Zellweger em Um Corpo que Cai (1958)


Naomi Watts em Confissões de uma Ladra (1964)

Gwyneth Paltrow e Robert Downey Jr. em Ladrão de Casaca (1955)

Charlize Theron em Disque M para Matar (1954)

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Marion Cotillard em Psicose (1960)


Qual destes jovens talentos de Hollywood cairia nas graças do diretor perfeccionista? Confira outras fotos do ensaio aqui. Claro que o YouTube não deixaria isso de fora do acervo, né? Aqui tem um vídeo sobre o ensaio da Vanity Fair.

domingo, 23 de março de 2008

Arthur C. Clarke e o melhor da Ficção Científica no Cinema

Da série Top 5

A triste notícia sobre a morte de Arthur C. Clarke, divulgada esta semana, inspirou esse post, que tenta organizar uma lista com os melhores filmes de ficção científica na minha modesta opinião. Que fique claro que não tenho loucura pelo gênero, portanto, é natural que escape um ou outro filme considerado fundamental para qualquer tentativa de classificação dos filmes sci-fi.

1 - 2001: uma odisséia no espaço, de Stanley Kubrick. O filme, produzido em 1968, é um clássico absoluto. Baseado no conto "A Sentinela", de Arthur C. Clarke, foi o primeiro grande filme a falar do domínio das máquinas sobre os homens, fazendo uma reflexão sobre a evolução humana. Na história, uma equipe de astronautas navega pelo espaço, rumo ao planeta Júpiter, a bordo da nave Discovery, totalmente controlada pelo computador Hal 9000. No meio da viagem, uma pane no sistema de navegação faz o supercomputador ter vida própria, e o medo de ser desligado o torna uma terrível ameaça à vida dos tripulantes.


2 - Blade Runner - O Caçador de Andróides, de Ridley Scott. Já um cult por excelência, lançado em 1982, é um dos filmes que mais marcaram meu imaginário infantil sobre um futuro cheio de terríveis invenções. Na história, um grupo de andróides assassinos muito mais fortes que os humanos - os chamados replicantes - é caçado na terra por um ex-blade runner (o esquadrão da polícia especializado em "aposentar" andróides) vivido por Harrison Ford. O clima noir da produção e a história toda é muito doida, mas totalmente demais! Tudo o que o grupo de replicantes quer é encontrar seu criador, para que ele lhes dê mais alguns anos de vida - eles são fabricados para morrer após quatro anos de "existência". O problema é que os replicantes têm um emocional muito instável...

3 - Matrix, dos Irmãos Wachowski. O primeiro filme da trilogia, de 1999, tem uma história fantástica e totalmente inserida no novo contexto das realidades virtuais vividas por nós, ávidos usuários da tecnologia. No distante futuro do ano 2200, vivemos num mundo onde as máquinas controlam a vida dos homens por meio da Matrix, um sistema artificial de simulação da realidade que usa os organismos dos seres humanos para produzir energia. Mas um grupo de humanos livres, vivendo nas profundezas da Terra não se conforma com isso e parte para a briga contra o sistema, em mais um filme de ficção científica com o embate homem versus máquina.

4 - E.T. - O Extraterrestre, de Steven Spielberg. Cheio de imagens que podem ser consideradas ícones do cinema (como a usada no cartaz ou aquela em que uma luz se acende na ponta do dedo do ET), é daqueles filmes meio arrebatadores para as crianças. E eu assisti justamente quando era criança... Em uma visita de exploração pela Terra, um ET é esquecido pela nave espacial em que viajava e logo é encontrado pelo menino Elliot, que vira seu amigo, protegendo-o de todas as maneiras para que não seja estudado como cobaia extraterrestre pelo serviço secreto americano. As capacidades telecinéticas do ET e o dom de voar dão o toque mágico necessário para fazer dos ET's seres completamente confiáveis (pelo menos para mim).


5 - Laranja Mecânica , de Stanley Kubrick. Numa Londres de um futuro não especificado, uma gangue de delinqüentes liderada por Alex, aterroriza a cidade com atos de ultraviolência - incluindo aqui agressão a mendigos, estupros e invasões a residências - sempre ao som de música erudita (Beethoven, de preferência). Mas o líder do grupo é preso e submetido a um tratamento experimental de reabilitação cruel, que o deixa completamente indefeso contra a violência cotidiana do mundo normal. Um clássico.
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Esta é uma listgem pessoal. Mas não é que ficou um tanto parecida com outras listas oficiais por aí? Confira outras aqui e aqui.

A morte de Clarke - Arthur C. Clarke morreu na última quarta-feita, dia 19, aos 90 anos de idade, na cidade de Colombo, Sri Lanka. Fã ativo da ficção científica, escritor e divulgador científico, Clarke morreu mantendo os olhos no futuro. Não foi à toa que em dezembro do ano passado, tornou público três desejos em que acreditava ardentemente: que o mundo deixasse sua dependência do petróleo, que a paz no Sri Lanka fosse estabelecida e que finalmente os ETs fizessem algum contato com a Terra.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Sobre Lendas Urbanas, Duendes Saltitantes e outros absurdos

Quem nunca ouviu falar de uma suposta garota loira que teria se suicidado no banheiro da escola em que estudava e ficou para todo o sempre aterrorizando estudantes matadores de aula? E quem não conhece alguém que leu no jornal uma notícia que dava conta de uma criança que teria morrido após ter sido picada por uma cobra na piscina de bolinhas do McDonald's mais próximo? Por falar em McDonald's, alguém já deve ter tentado te convencer de que o hambúrguer de lá é produzido a partir de minhocas processadas.

Essas são apenas algumas das muitas histórias que povoam o chamado "imaginário coletivo" popular e acabaram denominadas lendas urbanas. O ponto em comum entre elas é que todas são histórias de caráter fantástico ou sensacionalista, quase folclóricas, mas amplamente divulgadas, seja de forma oral, por email ou até mesmo pela imprensa. Normalmente, são narradas como fatos acontecidos com "um amigo de um amigo" ou então por "um conhecido". Assim, a tal garota loira suicida citada logo acima se transformou na famosa Loira do Banheiro; Paul McCartney morreu em 1966 e foi substituído por um sósia; Elvis não morreu - foi abduzido - e é melhor prestar mais atenção nas crianças porque tem um famigerado Homem do Saco circulando por aí, à procura de meninos e meninas mal-comportados.

Uma das lendas urbanas mais célebres e conhecidas acabou parando num filme de nome sugestivo, o risível Lenda Urbana, que virou até trilogia de Hollywood! Uma incauta qualquer é seduzida em uma festa noturna por um desconhecido, terminando a noite enfiada numa banheira de gelo e ao acordar morrendo de frio descobre, perplexa, que teve um de seus rins extirpado por uma quadrilha de tráfico de órgãos capitaneada pelo facínora sedutor. Sim, tudo isso acontece no filme: em poucas palavras, a cena do rim, que faz parte do segundo filme da série, é simplesmente horrorosa.

Mas lenda urbana que se preze tem que assustar - ou pelo menos causar alguma repulsa em quem a ouve. Por estes dias, em Manaus, a lenda urbana da Loira do Carro Preto, exaustivamente divulgada por programas policiais das emissoras de tevê da cidade, motivou um quase-linchamento numa delegacia da capital amazonense, provando que a tal história é das boas! A lenda conta que uma loira que dirige um carro preto pela cidade, acompanhada por um homem, anda à cata de crianças para roubar-lhes os órgãos. Ao saber que uma mulher, loira, dirigindo um Fox preto, havia sido presa junto com um homem, após perseguição policial, uma multidão se dirigiu ao 18º DP de Manaus para conhecer, de perto, a mulher de quem a lenda falava. De acordo com a Folha Online, quando os suspeitos chegaram à delegacia, cerca de mil pessoas já estavam na frente do distrito para "pegar" a suposta ladra de órgãos. Enfim, acabou-se apurando que a loira era suspeita de traficar drogas, e não órgãos de crianças, e ainda foi libertada por insuficiência de provas. Um menino, levado à delegacia pelos pais, aguardava a pessoa que, segundo o garoto, havia tentado raptá-lo dias antes. Ao ver a tal loira, disse que a reconhecia. Em seguida, mudou a versão.

Há outra boa lenda rolando por este mundinho à fora. Ela anda arrepiando até o último fio de cabelo dos nossos hermanos - mas essa história já quer extrapolar o limite do racionalmente aceitável: um duende teria aparecido a um grupo de jovens numa cidade do interior da Argentina. Para provar o acontecido, um dos rapazes filmou tudo com a câmera de seu celular. O vídeo, com péssima qualidade de imagem, já foi parar no YouTube. Verdade? Armação? Ou só mais uma lenda urbana? Seja o que for, não há quem consiga botar na cabeça dos moradores da cidade de General Güemes que o vídeo exibindo um "serzinho" saltitante e vestido à caráter não prova em nada a existência do ente sobrenatural. Dê uma olhada no "vídeo" e tire suas conclusões.




quinta-feira, 13 de março de 2008

Macho grávido? Só em Dracon!

Da série Filmes Que Ninguém Lembra...

Assisti esse filme na Sessão da Tarde, lá pelos meus sete ou oito anos de idade e nunca mais tive oportunidade de revê-lo. Deve ter passado uma ou duas vezes na tevê e em uma dessas vezes, irremediavelmente ficou guardado em minha memória, que diga-se de passagem, não é "lá essas coca-cola"! Lembrei dele recentemente e fui procurá-lo pelo "Santo Google" e descobri que o filme até já foi relançado em DVD, à venda nas Lojas Americanas! Mas vamos lá.

A aventura de ficção científica, dirigido por Wolfgang Petersen, conta a história de uma guerra galática travada entre a Terra e o planeta Dracon. Em uma das tantas batalhas, o piloto humano Willis Davidge, interpretado pelo ator Dennis Quaid, faz um pouso forçado num planeta estranho e desabitado, mas logo descobre que há um draconiano morando por lá, o Jeriba Jerry - ele acabou parando no planeta estranho da mesma forma que o terráqueo.

Teoricamente os dois são inimigos e se enfrentam como tal durante boa parte do filme, mas o episódio em que o humano quase é tragado por um monstro escondido num buraco no meio da areia e tem sua vida salva pelo alienígena, muda toda a história e os dois acabam descobrindo o óbvio: num planeta isolado, inóspito e hostil como o que se encontram, o melhor a fazer é unir forças para se manter vivo. Superado o ódio mortal, os dois viram bons amigos. E é aqui que a história fica interessante. Tão interessante que o termo "aventura de ficção científica" é pouco para classificar o filme: acho que ele pode ser encarado como drama também, tantos são os conflitos psicológicos vividos pelos personagens. Fora que o draconiano Jerry, vivido pelo irreconhecível Louis Gosset Jr, é um réptil-alienígena cheio de particularidades. Para começar, ele fala como se fosse um gato ronronando - passei dias tentando imitar a fala dele. E não pára por aqui, tem coisas mais loucas: ele fica grávido! E mostra uma senhora barriga para um estupefato humano, macho, que se acostumou a ver mulheres engravidando para perpetuar a espécie. Jerry explica a Willis que os draconianos são hermafroditas: olha o parafuso que dá na cabeça do terráqueo! Felizmente ele aceita aceita a situação e até faz o parto do draconianozinho - ainda ajuda a criá-lo como seu filho. Inacreditável! Uma verdadeira lição de tolerância. No Youtube encontrei um vídeo que retrata exatamente esse diálogo.



Vale à pena recordar esse filme que ninguém lembrava, mas eu ainda lembro bem... E adorei saber que dá para tê-lo em casa.

quinta-feira, 6 de março de 2008

"Músicas para OUVIR depois de um pé na bunda" e "Músicas para NÃO OUVIR depois de um pé na bunda"

Da série Top 5...

Há umas duas semanas estive quebrando o galho de um amigo que viveu uma desilusão amorosa e passei uns dois dias atacando de conselheira sentimental. Em meio às conversas entrecortadas por choros convulsivos e frases tipo “a minha vontade é só morrer”, surgiu em mim uma modesta tentativa de içar aquele ego que andava lá pelo fundo do poço: acabei imaginando um top five de músicas que NÃO se deve ouvir depois de levar um fora ou um pé na bunda. Mas, como diria o Inagaki, tergiverso. E por falar no japa, ele escreveu um texto que me lembrou bastante o coração partido de meu amigo. Ah! O tratamento para desilusões amorosas também inclui uma lista de músicas que se deve ouvir para melhorar o ego e a auto-estima. Enfim.

Top 5 músicas para OUVIR depois de um pé na bunda

1 - Apesar de você, de Chico Buarque a inspiração do Divino Chico para essa música foi um triste momento político do país. Mas tristeza por tristeza, ela pode virar um anestésico para corações partidos se a repetirmos muitas vezes, especialmente aqueles versos lá do finalzinho... (“Apesar de você amanhã há de ser outro dia / Você vai se dar mal, etc e tal / lá-lá-lá-lá-lái-á...”)

2 - I can see clearly now, de Jimmy Cliff – além dessa música dar uma vontade danada de dançar, os versos podem ser muito encorajadores para um coração partido ("I Can see clearly now the rain is gone / I can see all obstacles in my way / Gone are dark clouds that had me blind / It's gonna be a brigth / bright sunshiny day...")

3 - I will survive, de Gloria Gaynoro hit pode até ter virado Hino Gay depois de filmes como “Será que ele é” e “Priscilla, a Rainha do Deserto”, mas a verdade é que essa música é um corolário aos que sobreviveram a qualquer decepção amorosa, enumerando todas as fases vividas após um abandono, desde o medo, a insistência em se machucar, o renascimento e um reencontro triunfante com o "ex" em que já se pode esnobá-lo bastante (Oh now go / Walk on the door / Just turn around now / You're not welcome anymore / Weren't you the one / Who tried to break me with desire? / Did you Think I'd crumble / Did you think I'd lay down and die? Oh not I / I will survive...")

4 - Do lado de dentro, Los Hermanos – os hermanos também fizeram uma música bem tristinha e cheia de rancor, falando de castelos e universos românticos, mas depois o coração partido dá uma reviravolta e mostra que é macho o bastante para dar a volta por cima ("Que é pra esquecer de uma só vez / que esse castelo só me prendeu, viu? / Mas hoje o universo se expandiu / E aqui de dentro a porta se abriu...")

5 - 21 Things That I Want In a Lover, Alanis Morrissete – aqui, depois de partirem seu coração, a canadense faz questão de simplesmente espicaçar qualquer pretendente seu, deixando bem claro todas as 21 coisas que espera que um amante tenha e se não tiver, meu bem, caia fora! E pressa para encontrar outro é uma coisa que ela não tem ( “I'm in no hurry i could wait 4ever / I'm in no rush cause i like being solo...”)

Top 5 músicas para NÃO OUVIR depois de um pé na bunda

1 - Atrás da porta, Elis Regina - Muito triste essa música! Ouvi-la só dá vontade de cortar os pulsos. Não ouça em hipótese alguma. Olha só os versos iniciais: “Quando olhaste bem nos olhos meus / E o teu olhar era de adeus / Juro que não acreditei, eu te estranhei / Me debrucei sobre teu corpo e duvidei / E me arrastei e te arranhei / E me agarrei nos teu cabelos...” Credo!

2 – Suedehead, Morrissey – o Morrissey é o rei da fossa! Pensar nele já dá uma dor no coração. As batidas das músicas dele são todas iguais e igualmente tristes. Lembra um dia cinzento em Londres (como na foto ao lado - a cara do Morrissey!). I'm so sorry / Why do you come here / When you know it makes things hard for me?...

3 – Angie, Rolling Stones – triste, muito triste. A letra é um convite à desistência de qualquer coisa. (“With no loving in our souls and no money in our coats / You can't say we're satisfied”…)

4 - King of Pain, The Police – retrata bem uma alma completamente despedaçada... E como o Sting sempre foi um tanto “ecológico”, as tristezas da letra são meio associadas a desastres do meio ambiente, como numa parte em que ele fala que se sente como “uma baleia azul encalhada na maré de primavera”, hehehe... E decreta em um certo ponto da música “But it's my destiny to be the king of pain…”

5 - Pedaço de Mim, Chico Buarque canta com Zizi Possi – Essa música é praticamente uma chamada ao suicídio. Mas não, não escute. Não escute, não escute. Mas a letra é linda. ("Oh, pedaço de mim / Oh, metade afastada de mim / Leva o teu olhar / Que a saudade é o pior tormento / É pior do que o esquecimento / É pior do que se entrevar...”)

segunda-feira, 3 de março de 2008

Querendo voltar...

... mas cheia de trabalho. Estou à espera de uma folga esta semana.